terça-feira, 6 de novembro de 2012


E eu descobri entre todos esses meus erros e acertos, que posso viver em paz mesmo sabendo o quanto vale o peso de uma lagrima, mesmo vivendo incurável com um amor que transborda em meu peito mais que não merece ser dado, malditos olhos que me seduzem, malditos olhos que me faz cometer loucuras, maldita vida quase imperfeita essa que eu escolho até o dia de hoje, daqui pra frente não aceito metades se não for por completo não entra mais na minha vida, não aceito meias amizades e não aceito eu pela metade.
Sou responsável por tudo o que cativo, sei as consequências dos meus atos e o peso da minha consciência, então, por favor, sai pra lá com esse julgamento barato, sim todo mundo erra e quem não erra que atire a primeira pedra.
Palavras não podem ser medidas depois dos atos insanos a serem cometidos, às vezes a palavra “desculpa” resolve e às vezes não, ai esperamos pelo tempo, o tempo é o rei de todos saiba como cultiva-lo para transformar seus interesses em objetivos e realizações.
Aos amigos que possuo o meu eterno obrigado, por me aturar na alegria, na doença na bebedeira e decepções, vocês são um máximo!
Aos ex-amores obrigado por deixar um pedacinho de transformação na minha vida, aos ainda não curáveis ás vezes eu penso em ligar só pra te dizer um “OI”.
Aos que ainda vão me conhecer cuidado, pareço forte  e madura mais as vezes só preciso de um colo e cafuné, a minha família valeu pelos puxões de orelha mãe!
Não tenham medo de viver apesar de todas as ressacas morais que você podem um dia adquirir lembre-se a vida é muito curta, passa rápido, aproveitem mais não se esquecem de ser vocês mesmos, não se percam em qualquer beco, seu sorriso vale muito mais que ouro apenas para a pessoa certa!
E que um dia a pessoa certa por um acaso se esbarre em mim....


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Hoje eu acordei e olhei pro céu com as mãos enroladas em forma de pedido. Suspirei fundo implorando pra Deus que aquilo tudo fosse só um pesadelo da noite passada, pra que todos os meus problemas não fossem mais meus – e nem de mais ninguém
. Eu tenho um tremendo orgulho de ser quem eu sou. De ter esperança nas pessoas mesmo que essa esperança nunca seja a última a morrer – quase sempre eu acabo morrendo antes dela e de todo mundo. Eu sei que são poucas as pessoas que passam por tudo que eu passei e que, ainda assim, conseguem manter um sorriso sincero de cabo a rabo no rosto. Mas cansa. Cansa demais. E eu acordei cansada de ser eu – é cansativo cair e levantar o tempo todo. Minhas pernas já não tão mais dando conta e eu não sei por quanto tempo mais eu vou conseguir continuar me mantendo de pé. Queria uma folguinha, um dia só pra ficar em casa assistindo desenho e comendo besteira como se não existisse mais nada nem ninguém lá fora. Como se não existisse o amor colado com a dor, como se a felicidade não dependesse de outra pessoa. Queria tirar esse peso todo que eu carrego nas minhas costas e deixar ele largado em qualquer canto da rua – colocar fogo e jogar as cinzas ao vento. Queria esquecer. Começar de novo. Nascer de novo e fazer tudo diferente. Tá, eu sei que o destino é cruel quando tem que ser e que nada é por acaso e mais aquele blábláblá. Mas tô cansada de ficar assistindo a tempestade, cadê a porcaria do arco-íris que nunca aparece? Só queria respirar tranquila sem ter que lembrar de algum problema em cada partícula de ar puxado pra dentro do pulmão, entende? Queria acordar todos os dias sem ter vontade de continuar dormindo só porque a vida e as pessoas valem a pena.