quinta-feira, 31 de março de 2016

Então, deixa acontecer!



Você pode ler este texto ao som de Cheerleader - OMI Cover


A vida não te dá um manual de instruções, não te mostra as coisas que valem a pena através de abraços e beijinhos afinal, o que mais damos valor com certeza foi difícil de se adquirir ou tem muito valor em nossa vida seja emocional ou não.
Já experimentou sentir o vento? ou acordar antes do sol nascer e ficar ali contemplando toda aquela maravilha da natureza? Recomendo muitíssimo! E  a sensação gostosa de pisar na areia de uma praia quase deserta e sentir a liberdade que este momento te proporciona além de um banho de mar a noite com uma bela lua ali refletindo sua imagem naquela vasta e imensa visão de um mar sem fim.
É disso que eu estou falando, das sensações, das novidades, dos momentos, viva a vida e veja o quanto ela tem a te oferecer, agradeça todos os dias mesmo que os dias sejam cinzas e lembre-se hoje o dia não foi tão bom, mas quem decide se ele irá terminar desta forma é você.
É tão mais legal quando a gente deixa as coisas fluírem, ao invés de tentar controlar tudo. Faz parte da vida, ter que tropeçar para perceber que não temos o controle e que a situação ao qual estamos é apenas mais uma louca fase. Que a cada dia cada dia mais, possamos abrir espaço para a vida acontecer através de nós. Beijo lindeza ;) 



terça-feira, 5 de agosto de 2014


Felicidade Sem Nome Marcado



Vivemos subordinados a horários e doutrinas que nos pregam o ‘’certo’’  nunca coube a mim me encaixar nas abas desses falsos profetas e que não entendem nada de uma vida regada aos sentimentos sejam eles os mais loucos possíveis.
Não consigo ser momentânea gosto de sentimentos intensos os que me tiram os pés do chão sem pensar em conseqüências.
Jogo-me nos abismos dos meus pensamentos, trago e refaço cenas, fico rindo sozinha e agradeço a Deus por me dar o poder de livre escolha, de me arrepender de me perder e me reencontrar todos os dias.
Ser feliz é pra poucos para corajosos e geralmente para os que não possuem uma vida tão equilibrada e planejada passo - a – passo, desculpa o improviso, mas por acaso resolvi falar das belas cores da vida antes de concretizar, mas alguma ação de uma sociedade capitalista.

Seja feliz não apenas aparentemente, mas verdadeiramente.



quarta-feira, 2 de abril de 2014



O que eu vi nele



Não, ele não é todo bonito. Ou muito bonito. Eu realmente não sei se ele tem um todo bonito. Ninguém diz que tem. Mas eu vejo algo ali. Ele tem pés bonitos e quando estão gelados, conseguem ficar quentes só em passear pelas minhas pernas.
Entende como a gente combina?
Ele tem joelhos bonitos, também. Não são pontudos, ossudos. Não me machucam ao dormir. As covas das suas costas são um sol em meu gelo, confesso. Quando ele passeia pela casa, quase desnudo não fosse um short velho, cabelo feito ninho em ventania, mas com as costas ao alcance dos meus olhos eu entendo o porquê dele vive em meus sonhos.
Suas pernas peludas, também. Odeio homens que se depilam mais do que as moças. Gosto dos seus pelos – principalmente atrás das coxas.
Adoro suas coxas, também.
E o seu sorriso, é claro. Não é o mais bonito. É escandaloso. Me envergonha, às vezes. Mas quando ele sorri, o mundo se torna meu e a felicidade faz morada ali, entre a gente. Eu consigo ficar feliz e mesmo assim não tirar qualquer cara emburrada dele. Mas ele, não. Se ele sorri, me ganha sempre em gargalhadas.
Sempre.
O que eu vi nele?
Não sei muito bem.
Mas tê-lo aqui me dá uma sensação gostosa de que tudo que deu errado outrora foi para viver este momento. É até injusto, eu sei, mas antes dele, parece que o amor que dizia sentir era mera coceira no peito.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Você


Meus dedos se entrelaçam em seus cabelos, observo tua respiração e o jeito como me conta do seu dia, tão radiante e feliz que sinto por inúmeras vezes vontade de ter te visto no momento que relatas a mim.

Você é lindo, nos gestos, no sorriso, no toque, e principalmente por dentro; você é luz e uma imensidão de boas vontades, regadas a confiança e maturidade.
Fala que me ama me convence disso, me tira os pés do chão e me leva por uma estrada estreita e quase inacessível, pois, no embalo dessa valsa me vejo perplexa e sem reação sempre que por alguma razão o assunto é você.

Se teus olhos traduzissem o que tua boca não fala...

Se as horas se tornassem messes sempre que no privilegio do teus braços me encontro, não me tornaria inimiga do tempo que passa tão rápido, ou trocaria até 5 dias da semana por apenas dois a mais do teu lado.
Sim, que loucura tudo isso, uma invasão e confusão de sentimentos, de medo, de vontades, desejo e “Para de ser boba, contos de fadas não existem”, se sabe que sempre te vejo nas minhas fabulas e me convenço que boas histórias não são escritas se realmente não foram vividas.


As chances de felicidade são poucas nunca devemos desmerecer o que mesmo que por minutos de insanidade nos faz feliz, como já dito anteriormente, você pode ser feliz mesmo que não seja pra sempre ou triste pelo resto de sua vida.



terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O que eu vivi em 2013


2013 revirou o universo de cabeça pra baixo. Realinhou os planetas e me deixou no meio de uma nebulosa sem entender nada do que tinha acontecido. No início dele, bem no começo, ouvi de alguém que 2012 teria sido o fim do mundo como a gente conhece e que essa seria a verdadeira profecia dos Maias. Se for assim, não poderia deixar de concordar mais: eu não existi esse ano como existi nos 20 outros anos que antecederam as mudanças bruscas desse.
Me peguei perdido entre caminhos e escolhi alguns. Escolhi seguir naquilo que eu queria, ou acreditava, ou não sabia se seria o melhor pra mim, mas sempre botei cara, garra e coração na frente e deixei ser puxado. Coisas surgiram, e pessoas também. Coisas se desfizeram, e pessoas me desfizeram também. Como se algo me rasgasse, costurasse, suturasse e dissesse pra mim que ia ter que ser assim. Descobri que teve gente que passava e acabava comigo. Descobri que teve gente que me deu tchau de vez, e isso doeu tanto que eu ainda acredito num destino que se cruza. Descobri que teve gente que tinha tudo pra não ficar e ficou, fiqcou por mim quando nem eu mesmo teria ficado, ficou e me disse olá. E talvez tenha sido a minha grande conquista do ano, e você sabe bem de quem eu tô falando porque nesse exato momento surgiu um nome na sua cabeça.
a vida
Nesse ano eu fechei um ciclo. E já dizia a astrologia que seria um ano 9 pra mim. Ano de rever conceitos e desalojar velhos vícios, e não é que foi bem assim? Tanta coisa posta pra fora, por vontade própria ou por força maior, que a minha visão panorâmica ficou embaçada e girou. Girou tanto que me mostrou novos horizontes, e eu tô aqui seguindo por ele. Tô aqui lutando pra ser feliz, mais um pouco que seja, comigo mesmo. Tô aqui fazendo resoluções, revendo o passado, agradecendo e pedindo pra esse ano acabar logo. Tô aqui barganhando minutos de vida desperdiçados, revendo fotos, não acreditando em coisas que disse ou fiz, me despedindo de gente que vai embora pra sempre. Tô aqui, recapitulando cada pedaço meu que foi riscado, transformado e se perdeu. Ou se encontrou. Me encontro no desencontro, me disse uma cartomante no comecinho de janeiro.
Eu não acreditava tanto assim em profecias apocalípticas e coisas do tipo. Acreditava mais em   astrologia, numerologia, runas, tarot e todo tipo de sorte que estivesse disponível pra brincar de prever o futuro. Mas depois de 2013, das incertezas e da imprevisibilidade que esse ano me trouxe, eu não consigo mais imaginar que consiga encaixar as coisas todas dessa vida pra um 2014 bem escrito. Meus planos traçados se formaram num desenho perfeito do que eu esperei até aqui. Daqui pra frente é só surpresa bem escolhida e, quem sabe, um novo recomeço caótico dia após dia. Afinal de contas, me encontro no desencontro. Mesmo que isso signifique reinventar o mundo mais uma vez, como 2013 reinventou o meu universo.
E espero que você também tenha tido um ano caótico pra se revirar por inteiro. Parafraseando a famosa frase: vai que o avesso é o melhor lado?! E que venha 2014 pra gente.

Daniel Bovolento

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O pior namorado do Mundo

Sabe… Às vezes eu me pego pensando como seria isso tudo se fosse de outro jeito. Se tudo isso não fosse, apenas. Seria diferente, indiferente ou inexistente. Seríamos eu e você ou seríamos nós.
Eu piso na bola. O tempo todo. E você liga pra isso que eu sei. Mas liga tanto quanto eu ligo pro fato de não saber onde enfiar a cara quando você diz que me ama. Você liga pra isso com fúria em um minuto e no segundo depois já desliga tudo. Eu não sei se é minha capacidade de parecer ingenuamente idiota ou se você consegue perceber nos meus olhos o tamanho da minha vontade em estar contigo. Eu até uso aquele perfume que não é lá o meu preferido pra te ouvir falar bem. Pra te mostrar que eu presto atenção em quase tudo o que você me diz. E pra ganhar algum carinho espontâneo também, meu amor.
Eu grudo em você sempre que possível. E desgrudo com a mesma facilidade. Antes fosse bipolaridade ou alguma anomalia psicológica. Eu é que me sinto em conflito entre te dar liberdade e te prender pra sempre. Entre te deixar visitar o mundo ou confessar o meu medo de que você goste demais dele e não queira mais voltar. E não retorno às suas ligações. Esse é o pecado mais pecaminoso de todos. E não tenho justificativa nenhuma pra esse. Se bem que a razão de eu não retornar as ligações é por achar que você fica linda quando está brava. E que a sua voz de irritada com alguns tons acima do normal me delicia. Um completo maluco, eu sei. Mas nunca pensei o amor como algo que me explicasse, que me desse normas, que me julgasse de alguma forma. Aliás, minha concepção pra amor era totalmente diferente. Daí vem você e muda minha forma de ver isso tudo. No lugar de conceito e concepções ficou você.
Eu olho pra alguma outra mulher nas ruas. Crime sem fiança, eu sei. Mas o que você não nota é que meu olhar sempre retorna a você. Não é comparação, muito menos uma traição silenciosa. É só a constatação de que, por mais que eu veja o meu tipo perfeito de mulher, ela não vai me despertar o encanto que você desperta. Meu tipo até poderia ser aquele há algum tempo atrás, mas agora eu tenho até uma queda por loiras, sabia? E a culpada disso é você. Ninguém mandou destruir os moldes, as formas e os modelos. Ninguém mandou se tornar meu único padrão e referência de mulher pra vida.
Eu não aceito a idéia de casamento. Mas esse item sempre foi predisposição da minha vida. Canalhice, você vai dizer. Mas existem razões entre o altar e a porta da igreja que até Deus desconhece. Além de que pensar nisso seria um ultraje e desrespeito à juventude que ainda possuo. Mas sabe que antes a idéia era sólida, nunca seria passível de alterações mesmo que provocadas por abalos sísmicos. Nesse momento, existe uma probabilidade de 5% de que eu mude de idéia. E a culpa, mais uma vez, é sua. Quem mandou povoar o meu imaginário com a visão de que eu preciso de você mais do que eu preciso dos meus livros e das minhas palavras? Aliás, falando nesse assunto, recebi reclamações de que a minha inspiração nos textos tinha acabado. E quase entrei em crise criativa por isso. Mas depois eu percebi que era bobagem: a inspiração só tinha saído do papel. Ela continua presente pra mim em você.
Eu não sou lá o último dos românticos. O pior de todos em minha opinião. Porque as minhas palavras sempre foram suaves o suficiente pra te dar algum ar e profundas o bastante pra te sustentar nos meus braços. Daí eu chego todo racional e você não entende nada. Propaganda enganosa, não é? Não acho que seja tanto assim. Da próxima vez, repara. Repara em como eu olho nos teus olhos de um jeito que faz transparecer a minha vontade de tropeçar e cair pra dentro deles. Repara na maneira como te beijo que faz transparecer a urgência de te ter ali. Repara na maneira como eu te seguro, quase um apelo de que você fique e me mostre mais um pouco do que é feita essa nova aventura de nós dois.
Eu te amo, menina. Mesmo sabendo que provavelmente você vai odiar esse vocativo do final do texto.

domingo, 22 de setembro de 2013

O completo vazio

Não é das tuas mãos que sentirei falta, mas sim de quantas vezes as necessitei e não as tive.

Não é dos teus beijos que sentirei falta, mas sim das palavras que não foram pronunciadas, e os teus braços a me acariciar serão o meu tormento não pelos carinhos que não terei e sim pelo peso vazio que senti.

Qual será o gosto dos sonhos que formulei sozinha em noites de abandono e esquecimento?
Sinto-me como algo ao qual jamais fui, vazia de sentimentos e felicidades, como se estivesse atrasada achando que andei errada, quando o que eu mas fiz foi dedicar cada milésimo de segundo a uma estúpida esperança da falta do que eu jamais possui por completo, odeio cair em armadilhas as quais eu já desarmei tantas vezes.

Busco no infinito dos teus olhos azuis minhas respostas e  vejo que se nem o frio na barriga e muito menos a ansiedade me acompanhou por todo esse tempo, deveria ser a maldita carência que bateu na minha porta e eu abri e dei aquele abraço apertado, porque a solidão já estava sentada em meu sofá com um cigarro na boca sendo minha amiga intima então convidei a carência e a ilusão para juntar se a nós.
Nem sempre se vê lagrima no escuro e nem vazio aonde nunca ouve preenchimento, sabe lamento apenas pelas decisões as quais eu adio por medo do júri popular como se realmente ostentar felicidade queira dizer ter alguém do teu lado.


Sigo em frente porque os dias passam e as pessoas mudam  não dá pra ficar estagnada aqui nessa corda bamba provando da felicidade em pequenas proporções, quem nasceu pra ser completa não precisa de meias metades.